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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pai precoce. Ainda é cedo?

 Quando uma idéia de ter um filho se torna uma realidade na vida do jovem, o impacto da responsabilidade é grande, tanto na vida das mulheres como na dos homens. As responsabilidades não são apenas das mães. Esta função cabe também aos pais, por mais jovens que sejam. Apesar de a sociedade sustentar a teoria de que a gravidez precoce pode causar danos psicológicos nas jovens mães, ambos sentem o peso deste fato e, mesmo que seja de forma diferente, os rapazes também sofrem com as dúvidas e ansiedades que a paternidade os faz encarar.
Uma pesquisa feita pelo Instituto Papai, de Recife, calcula que entre as adolescentes que são mães no Brasil, de 55 a 60% delas tiveram filhos com meninos menores de 19 anos. De acordo com o IBGE, atualmente mais de 1,2 milhão de adolescentes são mães no país, o que significa que o número de pais adolescentes deve chegar a cerca de 700 mil. A pesquisa feita em Recife colheu, em junho de 2006, dados de 384 prontuários de crianças menores de um ano, e concluiu que destes meninos e meninas, nove eram filhos de garotos entre 15 e 19 anos e 262 eram filhos de rapazes de 20.
O universitário Paulo Victor Ferreira Ramos, 20 anos, que mora em Campos, de repente se deparou com a paternidade. “No primeiro momento foi meio que assustador.
Tanto eu, como minha esposa, não esperávamos. Mas isso só foi no início. Encaramos a situação de frente. Afinal de contas é uma vida, e de nossa responsabilidade”, conta. Apesar de a paternidade ser uma atividade prazerosa e motivo de orgulho para muitos homens, quando o fato de ser pai se torna uma realidade na fase da juventude, é comum que os rapazes sejam vistos como irresponsáveis pela própria família e até mesmo pelos amigos.
Segundo Paulo, o apoio dos pais foi fundamental. Na hora de encarar responsabilidades não é fácil, principalmente na fase em que a diversão e o desejo de curtir a vida parecem ser prioridades. 
Fonte:www.jornalbemviver.com.br/espacojovem 
Cuidem-se!!
V.L.

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